Entre os dias 21 e 25 de julho, Manaus (AM) sediou o VIII Congresso Internacional de Educação Ambiental dos Países e Comunidades de Língua Portuguesa. O evento reuniu, na Fundação Matias Machline, mais de 1,6 mil participantes de diversos países lusófonos. Entre os participantes, destacamos a presença da Ministra do Meio Ambiente e da Mudança do Clima, Marina Silva, e representantes das pastas ambientais dos países membros da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP).

Na cerimônia de abertura, Marina Silva salientou a importância da tomada de ação para a conquista de um novo ciclo de prosperidade, uma prosperidade não apenas econômica, mas também social, cultural e ambiental.
Durante os cinco dias de programação intensa, o congresso promoveu painéis com temas como justiça ambiental, educação, participação social e Bem Viver, além de oficinas, rodas de conversa, apresentações culturais, lançamentos de livros e visitas a comunidades amazônicas.
Um dos momentos mais significativos do evento foi o 1º Encontro Lusófono da Carta da Terra, realizado no primeiro dia do congresso.
O encontro reuniu mais de 100 participantes, no auditório principal. Um espaço de diálogo entre educadores, gestores e estudantes, que compartilharam experiências sobre a aplicação da Carta da Terra em processos educativos, políticas públicas e iniciativas comunitárias.
A Escola Vila esteve presente no evento, representada por Fátima Limaverde e Patrícia Limaverde, que participaram do painel “Carta da Terra como Instrumento na Educação Formal”. Na ocasião, apresentaram a Pedagogia Ecossistêmica, a metodologia desenvolvida pela Escola Vila ao longo dos seus 44 anos, como uma proposta de educação transformadora, que prepara os estudantes e a sociedade para os desafios que esse novo século nos apresenta.
Além da Escola Vila, integraram o painel: Ivo Lelis Ribeiro, do Colégio Nacional (Uberlândia/MG); Celi Pereira, do Projeto Lixo Zero/Escolas Lixo Zero; e Tamy Kobashikawa, da Associação Carta da Terra Internacional – Brasil.
O congresso culminou na apresentação da “Carta de Manaus – Grito da Amazônia por todos os povos do mundo”, um documento coletivo, lido pela ativista indígena e porta-voz da Rede Sustentabilidade, Vanda Witoto. A Carta reafirma a educação ambiental como um “imperativo ético e civilizatório” e propõe ações concretas para os integrantes da CPLP no enfrentamento da crise climática.









